domingo, 29 de janeiro de 2012

E que comecem as aulas...

Último dia de férias das crianças... Amanhã começam as aulas... De novo a correria diária... 
Gosto quando eles ficam em casa, sem a preocupação de horários, sem ter que ficar em cima pra tomar banho, fazer lição de casa...
É acabou o sossego...
O duro é que quando chegar na escola e a professora perguntar como foi as férias?
Sabe qual vai ser a resposta?
Foi sem graça... Não viajamos... Não teve nada de especial... Porque na visão das crianças, tudo o que fizemos juntos, não foi nada...
Mas pra mim, ah... foi muita coisa...
Pode ser que eles nem se lembrem, mas os nossos momentos dessas férias ficarão guardados para sempre no meu coração...
E acho que não foi pouca coisa...
Ainda não descobri, porque eles nunca estão satisfeito como tempo que passamos juntos...
Querem mais, mais e tudo é pouco...
Se estamos jogando taco, depois de 3  partidas eu já estou de língua de fora e quero parar... mas eles acham que nem brinquei...
Vou fazer uma lista do que fizeram nesse mês, quem sabe concordem comigo...
  • Jogamos taco
  • Vôlei
  • Futebol ( e descobri que sou muito boa no gol.... kkkkk... Não pego uma bola...)
  • Biscuit... Fiz a massa e meus meninos se divertiram por uma semana, modelando dinossauros, peixes e outros animais...
  • Forca e stop...
  • Uno... esse era direto...
  • Fomos no shopping... (Entenda-se MacDonald... e Parquinho de diversões...)
  • Assistimos muitos DVDs...
  • Deixei brincar de cabaninha na minha saleta... 
  • Brincaram muito com brinquedos
  • Balança
  • Bicicleta...
Parece que foi pouco mas imagina quanta coisa foi feita... E quem diz que queriam voltar pra escola?
Querem mais férias...

Mas agora só em julho...
Então que comecem as aulas...

domingo, 22 de janeiro de 2012

Respeito


Quero ser respeitada. Todos querem ser. Mas o que é o respeito na verdade?
Segundo a grande wikipedia:  é um sentimento positivo que denota admiração por uma pessoa ou entidade.
Não quero ser admirada. E de acordo com o dicionário Aurélio, é tratar alguma pessoa bem, com benevolência, aceitando suas opiniões.
É isso...
Quero ser repeitada pelo que eu sou...
Não precisa me admirar.
Apenas aceite minha opinião, mesmo que seja divergente da sua...
Não me reprove porque não sou o que você acha seria certo, mas entenda minha posição,mesmo discordando dela.
Não é porque escolhi ser dona de casa que mereço ser desrespeitada.
Não me humilhe porque não tenho uma profissão como a sua.
Não me ignore por ter escolhido esse caminho.
Não sou melhor que ninguém, mas não me fale mais de que adiantou eu ter feito uma faculdade, pra não trabalhar...
Eu trabalho sim... Sou cozinheira, sou motorista particular, sou psicóloga, sou enfermeira, sou lavadeira, sou faxineira, sou cabeleireira, contadora de histórias, sou contabilista, sou economista, sou administradora...
Sou tudo isso em apenas um dia.. Sem direito a férias e remuneração de décimo terceiro ou hora extra...
Eu escolhi ser assim. Não quero que sejam iguais a mim. Mas quero que aceitem meu jeito de ser.
Quero ser feliz . E se para isso tive que abrir mão de um trabalho fora , continuarei assim.
Quero que aceitem o meu jeito de ser... Gosto de ficar no meu cantinho quietinha... gosto de jogar no computador... gosto de fazer minhas artes... gosto de brincar de bonecas...
Mas também gosto de papo sérios, gosto de jogar conversa fora...
E se você precisar de desabafar, eu sei ouvir e ficar calada se você precisar de silêncio, te dar um conselho, uma palavra de ânimo se estiver precisando.
Tudo o que eu peço é isso. Sua aceitação.
Estarei sempre aqui pra te ouvir, pra rirmos juntos, pra chorarmos...
Mas me aceite como sou.
Não tente me mudar, nem  fazer sentir culpada por ser assim...
Porque hoje tomei uma decisão.
Eu sou eu, minha vida é somente minha, meu problemas serei eu que terei de resolver.
Portanto nada do que você diga fará mais efeito na minha consciência.
Eu escolhi e toda noite irei descansar em paz no meu travesseiro, porque estou em paz comigo mesma.



terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Humildade

Humildade

Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.

Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.

Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.

Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.

Cora Coralina


Quando li a primeira vez a obra de Cora Coralina, me emocionei. Os versos são de uma singeleza sem par, uma simplicidade gostosa, um deleite para a alma.
Uma obra prima feita com carinho por uma mulher simples, que tinha o dom das palavras.
Amo muito sua poesia e "Humildade" é uma das melhores.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Scrapbook e Paint shop pro


Há alguns anos atrás, estava me sentindo muito depressiva, precisava fazer alguma coisa pra distrair. Comecei a pesquisar na internet e descobri o scrapbook.
Comecei a ver os passo-a-passo e fiquei doida de vontade de fazer, mas quando fui ver os preços dos materiais, quase caí de costa... Muito caro. Fiquei desanimada e continuei olhando os sites de scrap, até que me deparei com o Scrapbook Digital.

Fiquei interessada e encontrei um grupo de estudos,  o GrupoPSPBrasil,  fiz todos os cursos disponíveis, tanto de Paint Shop, quanto Animation, FrontPage e formatação de emails.

Foi uma terapia e tanto, conheci pessoas maravilhosas e aprendi muito. Hoje já não faço mais as aulinhas e não tenho muito tempo pra fazer os tutoriais, mas aos poucos faço alguma coisinha.
Embora seja virtual, essa forma de arte é muito prazerosa.

É como se fosse uma pintora, e o programa a minha tela... sou livre pra fazer o que quiser e isso me deixa muito tranquila.

Ultimamente faço parte somente de um grupo de aprendizado, o EstelaTags, que pertence a uma pessoa fantástica, que gosto muito a Estela. Tenho tentado acompanhar o ritmo das meninas do grupo, mas nem sempre consigo.
Agora com o blog, vou tentar colocar ao menos os desafios aqui.

Todas essas imagens foram feitas por mim através de tutoriais do grupo Estelatags, e utilizando o programa Paint Shop Pro XII, com tubes de diversos tubers que recebi dos grupos de trocas.


domingo, 8 de janeiro de 2012

Bonecas


Sempre gostei de bonecas, desde pequena era apaixonada por elas.  Tinha muitas bebezinhas, bonequinhas gorduchinhas, a mãezinha, Tippy, Moranguinho... entre outras famosas da época, minha mãe gostava de comprar brinquedos para nós, tinha praticamente tudo de casinha, fogãozinho, tanquinho de pedra, panelinhas, tinha até umas vasilhinhas chamadas pirex que eram iguais ás originais.
Mas o meu sonho mesmo era ganhar uma Barbie. Uma boneca que a mamãe esconjurava, quando ia escolher o presente de aniversário ou Natal, ela já falava qualquer coisa menos Barbie, essa boneca magricela...
E assim foi muitos anos ganhando bebezinhos, mas nunca aquela glamourosa estrela.
Da minha casa eu via o quintal da vizinha da rua de baixo e a filha dela  sempre brincava com aquelas mocinhas louras, com seu carrão esporte, a casinha cheia de acessórios e as roupinhas então... nossa eu ficava babando lá da minha janela.
Quando uma nova menina veio morar perto de casa e tinha Barbie, foi um sonho, porque ela deixava eu brincar. Foi nessa época que comecei a fazer roupinhas de crochê para elas. Costurava umas pecinhas à mão, ganhei até uns moldes de vestidos de bonecas da minha prima e comecei a vender as roupinhas pras minhas colegas de escola, com o dinheirinho juntado fui numa lojinha pequena que tinha perto do fórum e comprei uma dessas Barbies baratinhas, falsificadas, que vinham do Paraguai.
Foi um deslumbramento, fiquei apaixonada por ela, podia fazer tudo sem precisar ficar ninando, fazendo comidinhas... ah não... era só trocar de roupas,  cuidar do cabelo, era uma moça.
Depois disso nos mudamos de casa e de bairro, já estava mocinha com 13 anos, quando minha irmã pediu uma Barbie pra minha mãe, achei que não compraria, mas acho que por ver meu cuidado com a bonequinha ela resolveu comprar pra nós duas.
A Lala (minha irmã), brincava pouco, mas eu me esbaldava... Tenho até hoje minha Barbie Outono... Está guardadinha com carinho.
Os anos passaram, cresci, namorei, casei e tive uma filha, que herdaria minhas bonecas.A Zan gostava muito e eu mais ainda, sempre que podia comprava Barbies para ela.
Um dia estava sentada na cama crochetando e pedi que me trouxesse uma boneca para medir a roupinha que estava fazendo, mas a filhoca estava brincando e não quis trazer, meu marido ouvindo a conversa, disse que compraria uma Barbie para mim e assim eu não precisava de pegar as bonecas da Zan mais... Achei que era brincadeira, mas na outra semana ele chegou com uma Susi ( porque não sabia a diferença entre elas) e me deu de presente. 
Foi o começo de uma coleção, logo comecei a pesquisar na internet e descobri que muitas mulheres e homens adultos colecionam e que a comunidade bonequeira era o máximo.
Fiz muitas amizades virtuais e outras tantas que conheci pessoalmente. 
Hoje minha coleção tem além das Barbies outras dolls também, como Pullips, Dals e Taeyang, que são fashion doll porém japonesas.
Gosto muito de criar roupas em tricot, crochet e até mesmo em tecidos. Conheci muitas revistas japonesas de moldes para bonecas e aprendi muito com elas. Hoje já consigo costurar bem melhor do que quando tentava fazer roupas de gente.
Muitas pessoas não entendem meu hobby e até criticam, mas há muito tempo já deixei de me importar com o que os outros pensam. O que vale é a minha felicidade e o meu prazer.


Vou deixar umas fotinhos das minhas lindezas. E quem quiser ver mais pode ver no Flickr ou no outro blog que tenho que é exclusivo das bonecas.

sábado, 7 de janeiro de 2012

A guerra

Era o 18º dia de ocupação das tropas nizan na nossa cidade. Já não aguentava mais o confinamento do nosso esconderijo e as provisões estavam acabando. Precisava sair e procurar alimentos e roupas, mas não queria deixar meus filhos sozinhos. Já havia sido muito díficil para eles ficarem dentro de um jazigo, mas era a única forma de deixa-los em segurança, não me perdoaria se algo acontecesse a eles.
Nesta noite teria que sair e ver o que estava acontecendo, expliquei aos meninos que iria procurar alimento e que deveriam permanecer em silêncio, dei uma dose maior de calmante para minha bebê, para que dormisse tranquila, esperei que o silêncio da noite chegasse para sair.
Vi o medo e a insegurança nos olhos do Lorenzo e o pavor no olhar de Jean, mas não havia jeito de voltar atrás. Me despedi deles com um sorriso e disse que ficaria tudo bem. Antes do amanhecer estaria de volta. Senti vontade de chorar quando abracei aqueles corpinhos magros e frágeis, mas tinha que ser forte,  eles precisavam de mim.
Consegui sair do cemitério escondida e a cidade estava totalmente deserta, nem as luzes haviam sido acesas, mas meus olhos já estavam acostumados à escuridão, andando alerta pelos becos consegui chegar ao nosso prédio, fiquei alguns minutos escondida na esquina, até me certificar que não havia ninguém ali. Tudo estava silencioso e as vezes passava uma facho de luz de algum holofote em procura de alguém.
Mas não me pegariam. Não. As crianças precisavam da mãe e conseguiria voltar.
Sorrateiramente entrei no apartamento, as portas haviam sido arrombadas, assustei com a aparência do interior, tudo destruido, todas as nossas coisas, as nossas lembranças, tudo em pedaços, o computador estava aos cacos no chão, nos quartos até os colchões haviam sido retalhados.
Com o coração em frangalhos, dolorido, comecei a procurar alguma coisas que tivesse se salvado da fúria dos nizans...
Meio escondida, fui até a janela, a cidade abaixo parecia deserta, uma vila fantasma... A vida que pulsava neste lugar já não existia mais, até o ar parecia oprimir o peito.
Não podia me demorar, consegui em meio à bagunça, encontrar algumas peças de roupas que não haviam sido totalmente destruidas, conseguiria dar um jeito nelas se achasse meu cestinho de costura.
Entre as espumas do colchão, achei um coelhinho de pelúcia da Mila, ela iria ficar tão feliz com aquilo que  tive que colocar na bolsa... Na esperança que tivessem deixado alguma coisa entrei na cozinha, mas já não havia nada comestível, tudo até mesmo minhas vasilhas e meus elétrodomésticos tinham desaparecido.
Já estava chegando a porta para voltar, quando um brilho no chão chamou a atenção.
Que alegria! Meu cestinho de costuras, iria remendar as roupas das crianças.
Desci pelas escadas do fundo. Nosso prédio fazia divisa com um grande supermercado que funcionava 24 horas, mas que parecia estar abandonado.
Já estava voltando para a rua, quando percebi que realmente aquele estabelecimento estava fechado.
Num momento de loucura decidi voltar e entrar. Jamais roubei qualquer coisa de alguém, mas tudo que ainda tínhamos naquele buraco, era um mísero pacote de biscoitinhos de coco. Não iria desperdiçar tudo o que passamos e agora morrer de fome, iria fazer o fosse preciso.
Pela escada do prédio, escalei o telhado do mercado e consegui escorregar pelo duto de ventilação. Achei que seria mais árduo, mas o medo e a fome, deram forças para entrar.
As gôndolas e prateleiras, estavam quase vazias, encontrei um saco de lixo preto e fui enchendo de comidas, água mineral, meu Deus, minha boca até secou de tanta sede. Precisava sair logo dali, ao passar perto da porta, para surpresa minha estava aberta, pensei ser uma armadilha, fiquei esperando que a qualquer momentos os soldados atirariam em mim.
Mas nada aconteceu, já ia saindo quando vi uma luz forte vindo pela rua, me escondi atrás de um dos caixas e fiquei espiando.
Os guardas passaram com as lanternas poderosas e continuaram em frente.
Era minha deixa, com o saco pesado amarrado as costas e a mochila com as roupas no peito, sai para voltar ao nosso refúgio.
Depois de deixar centro da cidade, já não havia tantos motivos para me esgueirar pelos cantos e comecei uma corrida desenfreada. O coração parecia que ia sair pela boca, quando vi o portão enferrujado do velho cemitério. Consegui. Estamos salvos.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Pequenas Maravilhas

Desde que assisti com meus filhos o filme "Família do futuro", fiquei encantada com a música do pequeno Louis,
além da história ser muito boa e comovente, a letra desta canção é muito linda.
Tenho ela gravada aqui no pc e de vez em quando coloco pra ouvir.
Sei que muitas pessoas são contra os desenhos da Disney, mas não estou nem aí... Até hoje não assisti nenhum que o mal vencesse no final, então porque teria problema as crianças assistirem?
E outra coisa, a infância é feita contos de fadas e fantasias, se tirarmos isto dos pequeninos, como serão depois de adultos? Serão pessoas insuportáveis, cheias de saber a verdade, sem criatividade, sem humor e sem esperanças também...
Por isso até hoje curto ver desenhos e amo histórias de contos de fadas... E daí se elas não existem? Por pelo menos alguns momentos na minha imaginação existiram...
Deixando de lenga-lenga e esse papo psicológico, rsrs...
Olha que linda a letra da música:

A Familia do Futuro - Pequenas Maravilhas 

Deixa ir
Tire o peso dos seus ombros
Pra Seguir
Sem se lamentar dos tombos
Deixe entrar
Essa luz que te define
No Final
Ficarão somente as recordações
No Lugar
Das angústias põe
A luz que vai brilhar
Envolver a tua vida
Tudo Bem
Se pra mim você se volta
Eu já sei
Sentimento Prevalece
No Final
A Vida se faz
Com essas horas
Pequenas maravilhas
Na voz do coração
Muitos se vão
Mas essas horas
Breves horas
Ficarão
Tudo que eu errei
As águas vão levar
Mas eu agora sei
Que estou no meu lugar














segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Nosso Reveillon

Hoje estava aqui pensando em como os tempos mudam.
Quando era menina, nós nos reuníamos na casa da minha bisavó, uma festa com muita, mas muita gente mesmo...
Minha bisa tinha 8 filhos, uns 30 netos e mais uma porção de bisnetos, ah,que saudades daquele tempo...
Depois que ela se foi para o descanso eterno, minha família se dispersou, cada um ia para o lado da familia do cônjuge e acabamos nos afastando.
Nos últimos finais de ano, começamos a reunir, pelo menos uma parte dos numerosos primos, vinham os irmãos do meu avô, os primos e os netos...
Mas neste ano, vi realmente como diz o ditado, que "uma mãe cria os filhos para o mundo", e não para ela.
Estavamos em apenas 8 pessoas na ceia desse ano, eu e meus filhos ( meu marido estava trabalhando), meus pais e um tio nosso, irmão do meu avô.
Me deu uma tristeza muito grande, além do fato da chuva que estava intermitente, eramos só nós.
Tudo muito gostoso, a mesa farta, fizemos uma oração de agradecimento e naquele momento senti a falta de todos.
Sou considerada antisocial, porque realmente não gosto de festas de casamento e aniversários de criança, não sei porque, mas amooooooooo demais quando fazem a festa na minha casa.
Este anos meus irmãos foram comemorar com as famílias das esposas, o que está muito certo, meus primos também cada um para um lado, meu tios já estão de idade e já não suportam mais o azáfama de festas, meus avós detestam o barulho e além do mais dormem cedo...
Enfim cada um passou com uma parcela da família, mas o que doeu mesmo foi saber que minha irmã estaria sozinha! Ela está trabalhando em uma navio de cruzeiro e passou o Reveillon na Argentina.
Está certo que pra ela deve ter sido uma maravilha, mas meu coração se condoeu por imagina-la tão só.
Mas essa é a vida, não é? Sei que um dia meus filhos irão crescer e talvez queiram ir para outras festas, outros lugares e irei aceitar, mas nesse  dia senti muita falta daqueles momentos felizes de menina, com a casa cheia e os risos, a conversa alta da espanholada, pareciam que estavam brigando, mas era só conversa mesmo, muitos já partiram dessa terra e muitos enveredaram por outros caminhos se distanciando da raiz da família, cada um criando seu próprio núcleo familiar...
Mas tenho certeza que cada um que vivenciou aqueles anos dourados, lembra com um aperto no coração e uma saudade infinita daqueles tempos.